Calígula morreu. Eu não.

Calígula Murió. Yo no.

A Verdade está ai no que continua


Primeiros pensamentos para uma encenação

Podemos tratar o despotismo de muitas formas. São também muitas as possibilidades de o erradicar. Mas na verdade ele é um vírus que se espalha desenfreadamente e sobre o qual não temos nenhum controle. Funciona como um enorme incêndio que se propaga rapidamente e transforma tudo em cinza. Vamos então, por um lado, pensar na ação déspota como um impulso. Um impulso cíclico que responde a uma necessidade de libertação, de esvaziamento, de auto satisfação. Por outro lado, vamos tentar agir no sentido de erradicar esse mesmo despotismo. Propomo-nos resolver uma situação ficcional, recorrendo a outra situação ficcional. Calígula Não Morreu. É preciso perceber porquê. É preciso re-visitar a historia, voltar a conta-la, entender onde erramos e voltar a tentar que ele morra de facto. Então começamos: era uma vez uma mulher que era deus.

Primeros pensamientos para una dirección

Hay muchas formas de tratar el despotismo. También hay muchas posibilidades para erradicarlo. Pero, de hecho, es un virus desenfrenado sobre el que no tenemos control. Funciona como un gran incendio que se propaga rápidamente y convierte todo en gris. Entonces, por un lado, pensemos en la acción déspota como un impulso. Un impulso cíclico que responde a una necesidad de liberación, de vacío, de autosatisfacción. Por otro lado, intentaremos actuar para erradicar este mismo despotismo. Proponemos resolver una situación ficticia recurriendo a otra situación ficticia. Calígula no está muerto.Necesitamos darnos cuenta por qué. Necesitamos volver a visitar la historia, contarla de nuevo, comprender dónde nos equivocamos e intentar nuevamente que de hecho muera. Entonces, comencemos: Había una vez una mujer que era Dios.


Equipa artística / Equipo artístico

Elenco: Luís Garcia, Jesus Vidal, Rui Fonseca, Paulo Azevedo, Ângela Ibanez, Fernando Lapaña, Maitê Brik, André Ferreira
Texto: Claudia Cedò
Tradução: Marco Paiva
Encenação: Marco Paiva
Assistência De Direção: Magda Labarda
Cenografia: José Luis Raymond
Composição Musical: José Alberto Gomes
Desenho de Luz: Nuno Samora
Vídeo Arte: Cláudia Oliveira
Figurinista: Ikerne Guimenez
Interprete de LGP: Barbara Pollastri e David Blanco
Coprodução: Terra Amarela, Centro Dramático Nacional (Espanha), Teatro Nacional D. Maria II (Portugal)

“Calígula Morreu. Eu não.”